Sem nenhum caso registrado neste ano até o momento, o Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) divulga nesta sexta-feira (17/01), um balanço da situação da Leishmaniose Visceral Canina (LVC) em 2019. Ao todo, foram registrados 337 cães com a doença, sendo 59 notificados por clínicas veterinárias e 278 pelo órgão municipal, cujo serviço é vinculado à Secretaria Municipal de Saúde.

Do total divulgado, 331 são animais autóctones, ou seja, a doença foi contraída dentro do município, enquanto outros seis são importados, isto é, vindos de outras localidades. O CCZ alerta a respeitos dos cuidados para prevenir a leishmaniose, que é facilmente transmitida pela picada do mosquito palha e pode provocar à morte de pessoas e de animais.

As larvas do mosquito palha se proliferam rapidamente em locais sombrios, com vegetação e acúmulo de matéria orgânica. Por isso, os moradores devem manter hábitos rotineiros de limpeza do quintal, podas de árvores e arbustos, além de evitar o acúmulo de matéria orgânica, como fezes de animais e outros.

Os sinais e sintomas da doença no animal são: emagrecimento, fraqueza, queda de pelos, vômitos, febre regular, crescimento das unhas, feridas que não cicatrizam. Caso o cão apresente esses sintomas, ele deve ser levado até o CCZ para fazer exame para diagnóstico da doença.

Já no ser humano, os sintomas são: febre prolongada, tosse seca, emagrecimento, aumento da região abdominal, uma vez que a doença pode aumentar o tamanho do fígado e baço, diarréia, e, em casos mais graves, sangramento na boca e intestino.

Fonte: Secretaria de Comunicação