O projeto da Inspectral, startup residente na Inova, foi selecionado no final do ano de 2019 para o Programa de Treinamento em Empreendedorismo de Alta Tecnologia, da FAPESP (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo), ligado ao PIPE - Programa Inovativa em Pequenas Empresas da instituição, reconhecido como o maior programa de fomento à inovação científica e tecnológica do Brasil.

A proposta é que, além de apresentar um projeto de pesquisa atualizado, os participantes elaborem um plano de negócios após um período de treinamento intensivo de nove semanas em empreendedorismo de cunho tecnológico. Ao final, as empresas selecionadas puderam refinar o modelo de negócio para focar nas reais necessidades do mercado, identificadas durante o treinamento.

“No início de 2020 fomos uma das empresas selecionadas e convidadas para participar do XV Treinamento de Empreendedorismo de Alta Tecnologia PIPE - FAPESP” comenta o empreendedor, “é um processo extremamente intenso construído em parceria com a George Washington University seguindo as diretrizes do programa americano I-Corps e do consagrado empreendedor Steve Blank para a etapa de “Customer Development”. Sua startup está entre as 21 empresas participantes

O pesquisador explica que nesta etapa as dores de mercado que a Inspectral está inserida foram validadas, para que assim eles pudessem identificar a melhor estratégia para apresentar as soluções de forma inovadora para os clientes em potencial.

No dia 30 de junho a pesquisa de Nariane e Alisson participou desta fase de encerramento do 15º treinamento da FAPESP e foi apresentada ao público pelo canal da FAPESP.

Sobre a startup

Com origem após a aprovação da pesquisa acadêmica, o projeto tem a parceria de Alisson Fernando Coelho do Carmo, docente e coordenador das Trilhas Tie da Toledo Prudente, formado em Ciência da Computação, mestre e doutor em Ciências Cartográficas, e sua esposa, e co-fundadora da empresa, Nariane Marselhe Ribeiro Bernardo do Carmo, engenheira ambiental, doutora em Ciências Cartográficas com pós-doutorado em Sensoriamento Remoto e atualmente cursando sua segunda graduação em Engenharia Civil

Sobre a escolha de residir a startup no Coworking da Fundação, Alisson comentou que o local oferece muitos benefícios e tem tudo a haver com a proposta da Inspectral. “Em razão de desenvolvermos soluções tecnológicas em uma plataforma online, a estrutura e organização do coworking da Fundação tem sinergia com nossa proposta, já que sempre priorizamos infraestrutura tecnológica em nuvem”.

“Acredito que além de sermos residentes em um coworking de iniciativa pública, o fato de participarmos de uma rede de inovação junto ao ecossistema da Inova atrai bons olhares para o projeto e demonstra confiabilidade no fomento à Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação”, completa Alisson, que se diz extremamente grato a todas as inciativas públicas de apoio à pesquisa, uma vez que sem esse fomento, a Inspectral provavelmente não existiria.

O nome Inspectral, segundo Alisson, “surgiu do principal conceito que utilizamos para desenvolver soluções inovadoras: o espectro eletromagnético”. Com o objetivo de inovar, a startup desenvolve soluções de análise de dados e inteligência geoespacial para o agronegócio, monitoramento ambiental e de sistemas aquáticos por meio de imagens multiespectrais e hiperespectrais.

Alisson ainda explica que a startup está validando alguns pontos para contribuir de fato com os clientes. “Atualmente estamos na fase de Customer Development, validando as dores que o mercado possui e que nossos potenciais clientes manifestam para decidirmos a melhor estratégia para apresentar uma contribuição”, finalizou.

Para todos aqueles que queiram saber um pouco mais sobre a Inspectral, é só acessar o site www.inspectral.com.br ou também pelas redes sociais Twitter Instagram, Facebook ou LinkedIn.

Fonte: Secretaria de Comunicação