O zoológico da Cidade da Criança abriga no plantel duas espécies em ameaça de extinção, o casal de mutuns-do-penacho (Crax fasciolata), e uma fêmea mutum-do-sudeste (Crax blumenbachii). Estes são exemplos de animais que sofrem com a perda de habitat, caça ou outras ameaças à sobrevivência na natureza.
“Um dos principais papéis do zoológico é atrair a atenção das pessoas para o declínio da diversidade de fauna na natureza e educar a população no combate ao desmatamento ou o tráfico de animais silvestres, por exemplo. A equipe utiliza as publicações da série Bastidores do Zoo para levar informações como essas a um público cada vez mais diverso”, conta o coordenador do Hospital Veterinário, Túlio Henrique de Oliveira Barcelos.
O mutum-do-penacho está classificado como vulnerável de extinção, ou seja, a espécie enfrenta um risco elevado de deixar de ocorrer na natureza em um futuro bem próximo, caso não ocorram melhorias nas condições de sobrevivência e reprodução natural.
Enquanto o mutum-do-sudeste está em perigo de extinção, esta é a segunda classificação mais grave para espécies na natureza. A ave é endêmica da Mata Atlântica, porém, apesar de haver trechos preservados do bioma na região de Prudente, não há registros em vida livre nas proximidades.
A Cidade da Criança está fechada para visitação pública como medida preventiva contra a transmissão do coronavírus. Por enquanto, a equipe do hospital veterinário oferece passeios virtuais por meio de postagens nas redes sociais sobre a rotina de tratamento dos animais do zoológico.
Fonte: Secretaria de Comunicação