O prefeito de Presidente Prudente, Ed Thomas, assinou na tarde desta terça-feira (07/11), no gabinete do Paço ‘Florivaldo Leal’, a Lei Nº 11.256/2023, que institui a Declaração de Utilidade Pública para a Associação Instituto Trevisi, anteriormente aprovada pela Câmara Municipal. O ato foi acompanhado pelo vereador Professor Negativo e pela diretora do projeto ‘Com Vida’, Raquel Trevisi, profissional da área da saúde que desde a pandemia tem prestado atendimento voluntário a pacientes com sequelas graves da Covid.

De acordo com Raquel, depois de assistir mais de 1.200 famílias por todo o Brasil, um novo projeto foi criado para expandir esse auxílio, a Associação Instituto Trevisi, com foco nos pacientes de Prudente e região. A sede será na Avenida Washington Luiz, 1.526.

“Nosso objetivo agora é dar assistência a todos os pacientes que sofreram alguma doença, algum trauma, um acidente, e foram acometidos por alguma sequela, não só a Covid, e estendê-la aos familiares. Também queremos fazer esse atendimento presencialmente, não só à distância, como aconteceu durante a pandemia”, explicou Trevisi.

Ainda segundo Raquel, agora com a Declaração de Utilidade Pública do município, a ideia é buscar recursos em outras esferas para ampliar o atendimento. “Eu pude ver de perto a dificuldade de um pós-UTI, então, quero garantir a assistência ao maior número de pessoas possível”, comentou.

De acordo com o vereador Professor Negativo, Raquel tem realizado um trabalho muito importante e, com certeza, vai contribuir com o trabalho e assistência aos nossos munícipes.

O prefeito Ed Thomas parabenizou Raquel pelo trabalho e reafirmou o compromisso com as entidades, que fazem um trabalho de excelência e chegam a lugares que a administração municipal não consegue chegar.

Conforme a Secretaria Municipal de Administração, o documento deve ser publicado na edição do Diário oficial de quarta-feira (08/11).

Sobre o projeto

O Projeto Com Vida nasceu após a dentista e atleta Raquel Trevisi lutar bravamente contra a Covid grave por 30 dias de internação, 20 dias de UTI, duas intubações, complicações como trombose em braço e perna, infecção no sangue, perder 25 quilos e um quadro de tetraplegia temporária.

Diante da necessidade de contar com uma equipe multidisciplinar para reaprender a andar, fazer tarefas básicas, como se virar na cama, comer, ir ao banheiro, ficar sentada, para recuperação das sequelas deixadas pela doença, enxergou a realidade, que não é acessível para a maioria das pessoas.

Raquel trabalha com questões que vão além do atendimento oferecido pelo SUS, como o acolhimento familiar após a alta, como cuidar, higienizar, alimentar. Foi aí que a ideia do projeto nasceu. 

Fonte: Secretaria de Comunicação