O prefeito de Presidente Prudente, Ed Thomas, e a secretária Municipal de Educação (Seduc), Marta Primo de Oliveira, participaram da audiência pública promovida pelo Ministério Público (MP), que aconteceu na manhã desta sexta-feira (05/04), na Câmara Municipal, para discutir a segurança nas escolas do município, públicas e privadas. A mesa foi presidida pelo promotor de justiça da vara da Infância e Juventude, Marcos Akira Mizusaki.
Também compuseram a mesa: a juíza da Vara Infância e Juventude, Marcela Papa Paes, a delegada da Seccional, Ieda Maria Cavalli Filgueiras, representando a Polícia Civil, os promotores de justiça, Gustavo Tamaoki e Fernando Galindo Ortega, Alice Maria de Aguiar Filgueiras Correa, Dirigente Regional de Ensino de Presidente Prudente, o major da Polícia Militar, Júlio Domingues, e o vereador Douglas Kato, que representou os parlamentares presentes.
Na plateia, também estiveram presentes os integrantes da Militium Consultoria e Treinamento, empresa responsável pelo Programa Segurança no Ambiente Escolar, projeto pioneiro que está sendo implantado em escolas da rede municipal de ensino de Presidente Prudente.
O major da Polícia Militar, Júlio Domingues, foi o primeiro a ocupar a tribuna para explanar sobre o trabalho que tem sido realizado pelo grupo, em especial, a Polícia Militar. “Atualmente, a PM conta com três programas: ronda escolar, Proerd e Vigilância Na Unidade Escolar, com a participação da comunidade e vizinhança”, explicou.
Ainda conforme o major, Prudente possui 140 instituições de ensino, entre escolas municipais, colégios particulares e universidades.
De acordo com a delegada da Seccional, Ieda Maria Cavalli Filgueiras, a Polícia Civil sedia um departamento com 67 municípios. “Nosso papel é a repressão ao crime. Aqui, nessa audiência, viemos reafirmar uma parceria firmada com os estabelecimentos de ensino após a circulação das noticias sobre supostos ataques em Prudente, que não se confirmaram. Viemos mostrar as ações positivas que têm sido feitas nessa rede de proteção”.
Marta Primo de Oliveira, secretária Municipal de Educação, ressaltou sobre a importância do momento. “Educação é prioridade em nosso município. Escola é um lugar de acolhimento, de cuidado, cuidado também com o entorno e a comunidade. A escola precisa estar segura para cumprir seu papel, que é o de ensinar e de aprender. Como representante da Seduc e da administração municipal, já estabelecemos metas para 2024, que estão sendo aplicadas, juntamente com as ações implementadas por este grupo”.
O prefeito Ed Thomas agradeceu ao promotor Marcos Akira pela preocupação e presença constante. “O promotor Akira é a autoridade que mais conhece a realidade das escolas de Prudente e região, sempre disponível para atender a todos os chamados. Após um período de medo, quando houve os ataques, chegamos a esse momento de compartilhamento e ações. Agora, podemos partilhar conhecimentos e experiências, para que possamos nos antepor a possíveis situações. Não podemos esquecer que temos a região mais segura do Estado. Nos colocamos à disposição para que esse trabalho seja mantido”.
As exposições da mesa foram encerradas pela fala do promotor da vara da infância e juventude, Marcos Akira Mizusaki, que agradeceu à Câmara Municipal pela disponibilização do espaço. O promotor também agradeceu ao prefeito Ed Thomas. “Uma pessoa extremamente sensível à educação”.
O promotor afirmou que as audiências públicas estão sendo realizadas para mostrar à sociedade a quantidade de trabalho e eficiência que vem sendo efetuado pelo grupo para alcançar os bons resultados em relação à segurança pública no ambiente escolar. “A audiência pública é para mostrar a sociedade o que o grupo tem feito em prol da sociedade. A audiência pública também buscar melhores resultados”.
Um dos últimos a relatar o trabalho de inteligência do grupo foi o delegado da CPJ (Central de Polícia Judiciaria da Polícia Civil), Matheus Nagano. Segundo ele, o trabalho de inteligência o iniciado em 2022 e, atualmente, todas as escolas são monitoradas.
“Há um trabalho de inteligência sendo realizado para prevenir ataques em Prudente. Aqui aconteceram apenas fatos isolados, que prontamente foram resolvidos, porém, quando essas situações ocorrem em períodos próximos a ataques em outros lugares do país, ela se foge um pouco das proporções reais, causando pânico”, comentou o delegado.
O delegado afirmou que nunca houve ataque escolar em Presidente Prudente. “A criação desse grupo visa, principalmente, que caso aconteça um próximo caso no nosso país, não se estenda a Prudente”.
Fonte: Secretaria de Comunicação