O município de Presidente Prudente foi selecionado pelo Departamento Regional de Saúde da 11ª Região (DRS 11), que é composto por 45 cidades do oeste paulista, como exemplo de boas práticas em assistência de atenção primária para representar o departamento no encontro virtual sobre Políticas de Humanização e Cuidado Ampliado, que será promovido pela Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo no dia 29 de junho.

Na última terça-feira, (21), a apoiadora da ESF, Fernanda Trevisan, as Equipes I e II do NASF e a Enfermeira Elaine da Unidade de Acolhimento do Caps, participaram de uma reunião com a articuladora de humanização da DRS 11 e representantes do HR (assistente social e fisioterapeuta) para alinhar os detalhes da apresentação.

Conforme a enfermeira do município e apoiadora das ESFs de Presidente Prudente, Fernanda Trevisan, cada DRS deveria direcionar dois casos como exemplo para exposição no encontro. “Dos 45 municípios que compõem a DRS 11, os dois casos selecionados foram de Prudente”, explicou.

Ainda segundo Trevisan, ambos os casos pertencem às áreas assistidas por ESFs do município (Estratégias de Saúde da Família), com trabalhos executados em parceria com a faculdade de fisioterapia da Unesp e Hospital Regional (HR).

“São casos complexos. Um deles se refere a um paciente que sofreu politrauma, com lesão completa da coluna, pré-diagnóstico de tetraplegia e que necessita de aparelho para controle da respiração. Numa situação como esta, para acompanhar o paciente no domicílio, os profissionais precisam de ações diferenciadas para um cuidado mais adequado, que vai além do que se faz na rotina normal da unidade”, contou a enfermeira.

“O DRS 11 entendeu que o município de Presidente Prudente tem executado este trabalho com muita propriedade. Vale ressaltar que esta responsabilidade com o cuidado continuado e humanizado já mostrou resultados importantes. O paciente dos politraumas tem respondido muito bem às sessões de fisioterapia, com melhora significativa nos movimentos dos membros superiores, o que abre a possibilidade de que não tenha tido uma lesão completa, provando que vale a pena investir no cuidado continuado pós-alta, também conhecido como alta responsável, o que muda a qualidade de vida do paciente”, concluiu a apoiadora das ESFs de Presidente Prudente, Fernanda Trevisan.

Fonte: Secretaria de Comunicação