A Prefeitura de Presidente Prudente realizou uma reunião nesta quinta-feira (21/10) para discussão de um estudo da questão da tributação das empresas produtoras de software. A reunião contou com representantes da Polo In, que apresentaram informações do setor de software, os modelos de contratação de trabalho, destacando o modelo pós-pandemia das empresas estarem no formato home office.

A reunião contou com a participação da secretária de Finanças Célia Molinari de Mattos, o secretário de Tecnologia, Helton Sapia, e os representantes da Associação das Empresas Produtoras de Software do Oeste Paulista, Emerson Silas Dória, Ricardo Tangerino de Souza da Foregon, o representante dos contabilistas, Sérgio Turuta e equipe do setor Finanças da Prefeitura.

De acordo com o secretário da Setec, o foco principal do projeto é de entender que a pandemia trouxe uma nova realidade para as empresas do setor de tecnologia, que é o Home Office, que se mostrou como algo possível, sem impactar na produtividade da empresa, principalmente do setor de tecnologia.

No estudo foi discutido como evitar a evasão de empresas de tecnologia e ainda fomentar a vinda de novas empresas e investimentos para a cidade.

“A pandemia trouxe uma nova realidade de mercado, a intenção é propor uma discussão, um estudo do setor diante da nova realidade imposta pela pandemia, para entender como o município pode conduzir as relações com o setor diante das novas realidades. A manutenção destas empresas é algo essencial”, disse Emerson.

“A Setec entra para dar essa percepção da mudança junto a Secretaria Municipal de Finanças. A ideia é entender essa facilidade de mobilidade da empresa, que não precisa mais de um ponto fixo, atender essa nova realidade. Temos empresas aqui com 80 funcionários e nenhum escritório”, disse o secretário.

Para a Polo In essa discussão é um passo importante do município de estudar os modelos de funcionamento das empresas, como elas podem ajudar o município a definir suas politicas de imposto, que é um assunto que está na fase preliminar.

“Estamos num momento sem fronteiras físicas. Temos uma Prudente espalhada sem fronteiras empresas com funcionários em outro Estado, essas empresas não estão fisicamente em Prudente de abrangência de atuação. A intenção é criar mecanismos para não perder essas empresas para outros municípios”, finalizou o representante da Polo In.

Fonte: Secretaria de Comunicação