O Aeroporto Estadual de Presidente Prudente está na rota do projeto de desestatização prometido pelo governo paulista, que deve atingir os 20 complexos aeroportuários geridos pelo Departamento Aeroviário do Estado de São Paulo (Daesp).

Na manhã desta segunda-feira (27/05), o complexo prudentino recebeu a visita técnica de profissionais da empresa IOS Partners – consultoria internacional contratada pelo Governo do Estado para realizar estudos que definam qual modelagem será implantada na concessão dos aeródromos.

A vistoria tem o objetivo de realizar inspeções na estrutura física, sistemas, procedimentos e espaço aéreo. São analisadas também as vocações da cidade, com informações sobre o perfil da população e o potencial econômico e turístico da região.

Os técnicos foram recebidos pelo prefeito Nelson Bugalho e uma comissão formada pelos secretários de Planejamento, Luiz Abel Brondi, Finanças, José Nivaldo Lucheti, e o procurador-chefe Pedro Anderson da Silva. O grupo foi acompanhado pelo deputado estadual Mauro Bragato e por servidores do Daesp.

Para atrair ainda mais o interesse da inciativa privada, Bugalho reiterou o compromisso de oferecer ao Estado uma área de 202 mil m² para expansão do aeroporto. Dessa forma, a entrada para passageiros seria transferida para a Avenida Presidente Prudente, também conhecida como prolongamento da Avenida Coronel José Soares Marcondes, enquanto a atual entrada será exclusiva para cargas e manutenção de aviões. Além disso, estão previstas a construção de um novo terminal de passageiros, estacionamento de veículos, pátio de aeronaves e pistas de taxiamento.

“Acreditamos que a privatização é a melhor alternativa para que sejam executadas as melhorias que o aeroporto precisa, já que hoje a capacidade do Estado para investimentos desse porte é muito pequena. A doação dessa área contígua ao aeroporto certamente vai facilitar a concessão”, disse o prefeito.

Segundo ele, o aeroporto prudentino está localizado em um ponto estratégico, a poucos quilômetros do Paraná e do Mato Grosso do Sul, além de atender a uma região de quase 1 milhão de habitantes. A previsão é que os estudos estejam concluídos em 3 ou 4 meses.

Fonte: Secretaria de Comunicaçãodiluesac_secom